sábado , 12 abril 2025

Servidor do Detran-GO é alvo de operação contra fraudes no órgão

Uma operação policial realizada nesta semana revelou um novo escândalo envolvendo fraudes dentro do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). Um servidor do órgão foi alvo da investigação, acusado de envolvimento em esquemas de irregularidades na emissão e transferência de documentos veiculares.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, o servidor investigado atuava de forma fraudulenta, utilizando sua posição dentro do Detran-GO para facilitar a emissão indevida de documentos. O esquema, que estaria em operação há anos, teria beneficiado terceiros que, de maneira irregular, conseguiam transferir e regularizar veículos sem cumprir as exigências legais.

A investigação teve início após denúncias de proprietários de veículos que identificaram inconsistências nos registros de seus automóveis. As análises preliminares indicam que há indícios de que o suspeito não agia sozinho, podendo haver uma rede de corrupção interna no órgão.

Em nota oficial, o Detran-GO afirmou que está colaborando com as investigações e que medidas administrativas já estão sendo tomadas para coibir esse tipo de prática dentro da instituição. “Reforçamos nosso compromisso com a transparência e a legalidade, e não toleramos condutas que comprometam a segurança e a confiança do cidadão no sistema de trânsito”, declarou o órgão.

Esta não é a primeira vez que casos de fraude são identificados no Detran-GO. Nos últimos anos, diversas operações policiais desmantelaram esquemas semelhantes envolvendo servidores e despachantes. Em um episódio recente, cinco funcionários do órgão e um despachante foram investigados por fraude em transferências de veículos.

As autoridades continuam a apuração dos fatos e não descartam a possibilidade de novas prisões e desdobramentos na investigação. O servidor investigado pode responder por crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e inserção de dados falsos no sistema público. Se condenado, pode pegar penas que variam de dois a doze anos de prisão.

A população pode colaborar denunciando irregularidades através dos canais oficiais da Polícia Civil e do Ministério Público. As autoridades reforçam que a participação cidadã é essencial para combater a corrupção e garantir um sistema de trânsito justo e transparente.

Redação

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