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Um jovem, já conhecido das autoridades policiais por conta de suas nove passagens anteriores, foi preso novamente na tarde desta quarta-feira após violar um dos equipamentos de monitoramento eletrônico que utilizava. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz, cuja identidade não foi revelada por questões legais, usava duas tornozeleiras eletrônicas no momento de sua prisão.
A detenção aconteceu no bairro [nome do bairro ou cidade], após o sistema de monitoramento acusar uma violação em uma das tornozeleiras. Segundo a polícia, o equipamento registrou a remoção ou tentativa de obstrução, desencadeando um alerta imediato. Equipes policiais foram acionadas e localizaram o jovem em uma residência na região.
Histórico de Reincidência
O jovem acumulava um histórico de nove passagens pela polícia por diversos crimes, incluindo roubo, tráfico de drogas e receptação de bens furtados. A imposição das tornozeleiras eletrônicas foi determinada pela Justiça como uma medida de restrição para monitorar seus deslocamentos, mas ele já era considerado reincidente em violações das regras impostas pelo monitoramento eletrônico.
“A tornozeleira é uma medida para monitorar a movimentação de indivíduos que não precisam estar em regime fechado, mas em casos como esse, a reincidência mostra a dificuldade de reintegração e a falta de comprometimento com as medidas judiciais”, explicou [nome da autoridade policial], delegado responsável pelo caso.
Prisão e Próximos Passos
No momento da abordagem, o jovem não ofereceu resistência e foi encaminhado à delegacia, onde prestou depoimento. Ele será levado à disposição da Justiça, que avaliará a possibilidade de revogação das medidas alternativas e determinará se ele será transferido para um regime fechado.
As autoridades ressaltaram que as tornozeleiras eletrônicas são ferramentas importantes, mas que dependem do comprometimento dos usuários e de um acompanhamento rigoroso por parte do sistema judicial. “Quando há violação, é necessário agir rápido para evitar a perpetuação de crimes ou novas fugas”, concluiu o delegado.
A prisão reacende o debate sobre a eficácia do monitoramento eletrônico e o desafio da ressocialização de jovens envolvidos no crime.
