Para basear o pedido, o promotor Luís Gustavo Soares Alves afirma que o prefeito de Iporá não assassinou as vítimas por circunstâncias alheias à vontade.
O promotor Luís Gustavo Soares Alves, da Comarca de Iporá, pediu que a Justiça reconsidere a decisão que determinou a soltura do prefeito Naçoitan Leite (sem partido) e determine o retorno à cadeia.
Segundo o MP, o fato de o prefeito ter usado uma caminhonete para arrombar o portão da garagem da casa e, em seguida, disparar mais de 15 vezes contra a ex e o atual namorado dela o torna de “periculosidade”, ou seja, uma pessoa que oferece risco à sociedade.
O promotor destaca que Naçoitan tentou matar as vítimas por circunstâncias alheias à vontade.
Depois disso, o acusado ainda retornou ao local dos fatos para subtrair a câmera de segurança que era uma prova de sua conduta ilícita, na tentativa de eliminar fontes de prova (conveniência da instrução criminal), o que, inclusive, ensejou a imputação do crime de fraude processual em seu desfavor.
Também, o MP destaca que o prefeito dirigiu embriagado no dia 18 de novembro de 2023, bem como utilizou em benefício próprio a camionete da Secretaria Municipal de Assistência Social.
No sexto parágrafo, você pode usar o verbo “tentar” em vez de “ainda” para indicar que o prefeito não conseguiu agredir a vereadora.
Por fim, a promotoria cita as suspeitas de desvio de dinheiro público é um dos argumentos para afastá-lo do cargo.
A Justiça ainda não julgou o pedido do MP.
(Com informações do portal Oeste Goiano)
Fonte: g5news