Aumento decorre de reajuste no ICMS, de competência estadual; medida do governo busca recuperar perda de arrecadação com congelamento do imposto em 2022
A partir desta quinta-feira (1º), os consumidores vão sentir no bolso o impacto do novo reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os derivados do petróleo. O tributo, que é de competência estadual, teve sua primeira alta desde 2022, quando o governo federal fixou uma alíquota única nacional e congelou os valores por um ano.
Com o aumento, o preço da gasolina deve subir R$ 0,15 por litro, passando de R$ 5,56 para R$ 5,71, segundo a média nacional calculada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O valor do ICMS cobrado sobre o combustível passa a ser de R$ 1,37 por litro.
O óleo diesel também terá um acréscimo de R$ 0,12 por litro, chegando a R$ 5,95. O Diesel S10, que é mais refinado e menos poluente, deve ultrapassar a marca de R$ 6 por litro.
O gás de cozinha (GLP) deve ter uma alta de 2% em relação ao preço médio de compra, de R$ 100,98. Com aumento de R$ 0,16 por quilo, o botijão de 13kg deve custar R$ 103,06.
O reajuste do ICMS foi autorizado pela lei sancionada em outubro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê R$ 27 bilhões para compensar estados e municípios pela perda de arrecadação resultante da redução do imposto. A medida foi uma das exigências dos governadores para apoiar a reforma tributária proposta pelo governo federal.
fonte: g5news