A medida foi tomada diante da situação de emergência em que se encontram 123 municípios goianos, considerados de alto risco para a ocorrência de surtos e epidemias
Goiás anuncia, nesta sexta-feira (26), a criação dos Gabinetes contra a Dengue, uma estrutura de monitoramento e prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
A medida foi tomada diante da situação de emergência em que se encontram 123 municípios goianos, considerados de alto risco para a ocorrência de surtos e epidemias das arboviroses.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), esses municípios apresentam índices de infestação predial acima de 4%, o que significa que a cada 100 imóveis, pelo menos quatro têm focos do mosquito.
A estratégia dos Gabinetes contra a Dengue consiste na implantação de salas de situação nos 246 municípios goianos, por meio da SES e do Corpo de Bombeiros, em parceria com o Governo de Goiás. Nessas salas, serão instalados equipamentos de informática e comunicação, que permitirão o acompanhamento em tempo real do número de casos de dengue, zika, chikungunya e das ações de vigilância em saúde.
As informações serão compartilhadas entre os estados e as prefeituras 24 horas por dia.
O objetivo é agilizar a tomada de decisões e a implementação de medidas de controle e combate ao mosquito, como a eliminação de criadouros, a aplicação de inseticidas, a mobilização da população, a capacitação de profissionais, a assistência aos pacientes, entre outras.
Além disso, a estratégia visa integrar os diversos setores envolvidos na luta contra a dengue, como saúde, educação, meio ambiente, saneamento, segurança, entre outros.
O governador Ronaldo Caiado (UB) destacou a importância da iniciativa para a saúde pública do estado e fez um apelo à população para que colabore com as ações de prevenção.
“A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte. Por isso, precisamos de uma força-tarefa para enfrentar esse problema, que afeta todos os municípios goianos. Mas não basta apenas o poder público fazer a sua parte. É preciso que cada cidadão faça a sua, eliminando os possíveis focos do mosquito em suas casas e alertando as autoridades sobre qualquer situação de risco”, disse.
fonte: g5news