quinta-feira , 14 novembro 2024

Veneno usado por advogada para matar pai e vó do ex estava nos potes de doce; suco foi descartado

Polícia Técnico-Científica, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (27), entregou laudos periciais que determinaram qual veneno foi usado para matar Leonardo Ferreira e Luzia Ferreira Alves

Polícia Técnico-Científica (PTC) concluiu que, diferente do que a Polícia Civil havia afirmado sobre a morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos, que o envenenameto teria acontecido por meio do suco, que os alimentos contaminados, pela subtância química “óxido inorgânico”, eram dois dos quatro potes de doces comprados pela advogada Amanda Partata, acusada e presa como autora do duplo homicídio.

Apesar de o nome popular do “veneno” não ser divulgado, por questão se segurança pública, o óxido inorgânico foi encontrado nos corpos da vítima e os sintomas compatível aos que foram apresentados pelas vítimas.

Objetos analisados

Quatro bolos de pote
Três colheres
O suco
Sangue das vítimas, entre outros itens com DNA coletável

Exame toxicológico

Inicialmente, medicamentos foram identificados no organismos das vítimas, os mesmos usados no hospital. Depois a perícia tentou identificar os pesticidas usados em agrotóxicos nas amostras coletadas, o que foi descartado. Como houve negativa, substâncias inorgânicas começaram a ser investigadas com exames bem específicos.

Após dois exames para confirmação, foi confirmado na tarde dessa terça-feira (26) o uso desse produto, “óxido inorgânico”. Por ser conhecido, seu nome popular não será divulgado.

O produto não é fácil de ser encontrado, mas foi essa mesma utilizada para matar as vítimas.

Das quatro amostras de bolo, o óxido foi encontrado em duas amostras, além dos corpos das vítimas, como sangue e estômago.

Todo o lote do produto vendido pela doceria também foi analisado e nada foi encontrado, ou seja, a polícia acredita então que o veneno foi colocado depois da compra, como a polícia suspeita, pela Amanda Partata.

 

 

fonte: g5news

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