quinta-feira , 14 novembro 2024

Gayer é condenado por “campanha” para Bolsonaro e chama procuradora de “petista histérica”

Gayer teria ido em empresas falar dos planos de governo do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) e do atual presidente Lula (PT), durante a campanha de 2022

Gayer afirma que a procuradora pediu R$ 800 mil em multa, mas o valor foi reduzido para 10%.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) em R$ 80 mil por assédio eleitoral. A sentença de ação civil pública concluiu que o político constrangeu trabalhadores a votar em Jair Bolsonaro antes do segundo turno de 2022. A sentença do juiz Celismar Coelho de Figueiredo, da 7ª Vara do Trabalho de Goiânia, foi publicada nesta segunda-feira (25).

Gayer teria ido em empresas falar dos planos de governo do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) e do atual presidente Lula (PT), durante a campanha de 2022. Em outubro daquele ano, o MP abriu uma investigação e algumas empresas assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC), comprometendo-se a não receber políticos nas suas dependências. Dez dias antes do segundo turno das eleições, ele foi a uma panificadora em Goiânia pedir votos para Bolsonaro.

Ao comentar o caso nesta terça-feira (26) no X (antigo Twitter), Gayer chamou a procuradora que propôs a ação de “petista histérica”. Ainda segundo o deputado, ele chegou a receber a proposta de um acordo, no qual teria que publicar nas redes sociais uma retratação. Além de não poder mais visitar empresas. “Eu não aceitei, porque eu sei que eu não fiz nada errado, eu não pedi voto para o Bolsonaro, eu expliquei o plano de governo dos dois candidatos”, diz Gustavo Gayer.

“Fui até as empresas e expliquei o plano de governo que se poderia esperar desses dois candidatos. Inclusive, foi um bate-papo, quem não quisesse participar, quem não participava, não era obrigado. Pois uma procuradora, aqui do meu Estado, uma daquelas petistas histéricas, aceitou uma denúncia de internet que simplesmente dizia que eu estava aliciando trabalhadores”, afirmou Gayer em vídeo.

Em sua defesa, o deputado federal também afirma que a procuradora pediu R$ 800 mil em multa, mas o magistrado concedeu apenas 10% deste valor na condenação. Ele também adianta que irá recorrer, pois “eles não conseguiram arrolar nenhuma testemunha” e “não têm nenhuma prova”. Gayer reafirma que não pediu voto durante as visitas.

fonte: G5 News

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