quinta-feira , 14 novembro 2024

Vereadores do Vanguarda dizem preparar bomba para “explodir” prefeito

Reação dos parlamentares é resposta à decisão do prefeito de demitir os comissionados indicados pelo grupo e o fato de aceitar diálogo apenas de forma individual

Ânimos dentro da Câmara Municipal de Goiânia continuam exaltados, já que os vereadores do Bloco Vanguarda, composto por Igor Franco (Solidariedade), Welton Lemos (Podemos), Lucas Kitão (PSD), Gabriela Rodart (PTB), Paulo Magalhães (UB) e Markim Goyá (Patriota), reagiram às demissões de comissionados da prefeitura e dizem preparar “bomba” para explodir o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Cruz exonerou mais de 129 servidores comissionados. A decisão foi publicada no dia 1º de novembro do Diário Oficial do Município. Entre os exonerados está o secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa, Diogo Franco, irmão do vereador e líder do Vanguarda, Igor Franco.

No total, são 129 servidores comissionados exonerados, sendo 68 deles ligados à secretaria comandada por Diogo, ou seja, cargos indicados pelos vereadores do Vanguarda. O decreto nº 4.949 dispensa ainda 39 servidores ocupantes das funções de confiança

Embora, em nota, a prefeitura afirme que as exonerações fazem parte da reforma administrativa da gestão municipal, o prefeito, durante entrevista nesta 2ª feira (6), lançamento de revitalização de 10 km da avenida T-9, no Jardim Europa, “abriu o verbo” e deixou claro que “várias atitudes do bloco, ou de representantes do bloco e discussões no Legislativo sempre influenciam no Paço Municipal” e isso teria motivado as demissões.

Ainda que nenhum dos parlamentares desse bloco entrou em contato, mas que se o fizer vai atender cada um de forma individual, assim como acontece com os demais vereadores, já que o “Vanguarda só existe na Câmara”.

Em resposta, Igor Franco, em nome do Vanguarda, afirma que Rogério Cruz “cometeu grande loucura em tirar da base” e que o grupo não vai abrir conversas “individuais” com o prefeito, que o consenso é de tratar sobre o assunto “coletivamente”, ou seja, os seis membros do Vanguarda e Rogério Cruz.

Como forma de pressionar, o Vanguarda diz preparar uma “bomba” contra o prefeito ou a gestão que teria força para “explodir” Cruz, no entanto não deixou claro do que se trata.

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