Passa de 180 o número de mortos em atentado no aeroporto de Cabul

Passa de 180 o número de mortos em atentado no aeroporto de Cabul

Mais de 180 afegãos morreram e uma media de 200 ficaram feridos, além de 13 soldados americanos, no atentado terrorista do Estado Islâmico do Khorasan no aeroporto internacional de Cabul, capital do Afeganistão, na quinta-feira (26). segundo CBS, CNN e ‘New York Times’. Estados Unidos fez um alerta para chance de novos ataques nesta sexta.

A explosão ocorreu perto do portão Abadia, onde a segurança é feita pelos EUA, e o ataque foi assumido pelo braço afegão do Estado Islâmico (EI-K), um grupo extremista rival do Talibã. As informações até o momento são que um homem-bomba e homens armados atacaram afegãos que se aglomeravam no portão e também soldados americanos que faziam a triagem de evacuação.
o número de pessoas que morreram pode mudar, pois ainda há muitos corpos desmembrados ou não identificados. O Pentágono afirmou nesta sexta que o ataque foi executado por um único homem-bomba, ao contrário do informado ontem, de que tinham sido “ao menos” duas explosões.
Apesar do atentado e do novo alerta, os voos de retirada de estrangeiros e afegãos não pararam ontem e continuam hoje. Cerca de 12,5 mil pessoas foram evacuadas na quinta, elevando o total para 105 mil, segundo a Casa Branca.

Talibã condena o ataque a civis e EUA diz que irá caçar os culpados.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, condenou o atentado, afirmando que

“o Emirado Islâmico do Afeganistão condena veementemente o bombardeio de civis no aeroporto de Cabul, ocorrido em uma área onde as forças dos EUA são responsáveis pela segurança”.

O Estado Islâmico-Khorasan (EI-K) é mais radical do que o Talibã e criticou o acordo de paz assinado com os EUA que resultou na retirada estrangeira do Afeganistão.
O presidente americano, Joe Biden, disse que não vai perdoar o ataque e vai caçar os responsáveis.

“Não vamos perdoar. Não vamos esquecer. Vamos caçá-los para fazer vocês pagarem”,

Afirmou Biden, ressaltando que “esses terroristas do Estado Islâmico não vão ganhar”.

Iasmim Marques