Os estabelecimentos deverão afixar cartazes, informando sobre o direito ao acompanhamento, por funcionárias do sexo feminino, nos exames ou procedimentos que induzam à inconsciência total ou parcial.
Um projeto de lei de autoria do deputado estadual Wilde Cambão (PSD), pretende obrigar hospitais, clínicas e postos de saúde, que integram a rede pública e privada de saúde, em Goiás, a disponibilizar funcionária do sexo feminino para acompanhamento de exames ou procedimentos que induzam à inconsciência total ou parcial da paciente mulher.
De acordo com o parlamentar, o intuito de “proteger o profissional de saúde responsável pelo atendimento e/ou procedimento e, também, o paciente de possíveis desconfianças ou abusos por quaisquer das partes, preservando a relação médico-paciente”, diz como justificativa.
Segundo texto, os estabelecimentos deverão afixar cartazes, informando às pacientes sobre o direito ao acompanhamento, por funcionárias do sexo feminino, nos exames ou procedimentos que induzam à inconsciência total ou parcial. O texto acrescenta que, na impossibilidade da permanência de uma profissional mulher junta à paciente, caberá ao especialista responsável, pelo tratamento, justificar por escrito.
“Atualmente, acompanhamos, na mídia, inúmeros casos de profissionais de saúde que se aproveitaram de pacientes mulheres, em estado de inconsciência total ou parcial, para cometerem crimes de estupro”, jusitifica o parlamentar. O projeto ainda esclarece que haverá testemunhas, em caso de abuso ou assédio, resguardando a vítima, principalmente no caso de quadro induzido de inconsciência.
fonte: g5news