Advogado diz que “não há prova nos autos da prática delituosa imputada”.
A juíza Marianna de Queiroz Gomes condenou o padre Ricardo Campos Pereira, acusado de estuprar um jovem em Nova Crixás, a 9 de anos de prisão em regime fechado, além de indenização de 20 salários-mínimos. O crime teria ocorrido em 2017, conforme a denúncia, e a defesa nega e diz que irá recorrer.
Vale citar, o religioso chegou a ser preso em julho de 2021, mas foi solto por causa de um habeas corpus. De acordo com a decisão da magistrada do último dia 2 de fevereiro, mas divulgada agora, ele poderá recorrer em liberdade.
De volta a sentença, a juíza revela que a vítima informou que, durante uma noite de fevereiro de 2017 (à época com 18 anos), em uma casa paroquial anexa à Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Nova Crixás, ingeriu “suco de uva misturado com substância letárgica” e acordou no dia seguinte com sinais de abuso sexual.
Além disso, narrou que sempre estava a sós com o acusado, que o assediava com elogios e oferecia presentes, o que é negado pelo acusado. Segundo padre, a vítima “formulou essas acusações por raiva, pois o avô da vítima prometeu a doação de todo seu salário ao padre”.
O jovem estava na cidade com o avô, que era missionário da igreja católica. Ambos se hospedaram na casa paroquial.