Três dos cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência foram indiciados. Policiais estão afastados da PRF, mas seguem recebendo
Os cinco policiais rodoviários federais (PRFs) que assinaram o boletim de ocorrência sobre a abordagem que resultou na morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba, Sergipe, já receberam ao menos R$ 267,8 mil, em rendimentos brutos, desde o episódio.
Os policiais foram afastados da corporação e se tornaram alvos de procedimentos preparatórios, mas continuam recebendo seus salários normalmente.
Genivaldo foi morto em maio deste ano, numa espécie de “câmera de gás” improvisada pelos agentes no porta-mala de uma viatura. A reportagem considerou os salários brutos dos cinco PRFs entre junho e setembro.
Apesar de cinco policiais assinarem o boletim de ocorrência, somente três deles participaram efetivamente da abordagem. William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram indiciados pela Polícia Federal (PF) no último dia 26 por abuso de autoridade e homicídio qualificado (asfixia e sem possibilitar meios de defesa). Nessa segunda-feira (10/10), o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação criminal contra esses agentes.
Fonte: metrópoles