Quando ainda estava sob o comando de Pedro Guimarães, a Caixa Econômica Federal se moveu para engordar o contracheque dos principais executivos do banco.
O salário do próprio presidente, que era de R$ 56,1 mil, passaria a ser de R$ 80,8 mil — o reajuste seria de quase 44%.
Como a coluna Rodrigo Rangel mostrou, além do salário mensal Guimarães recebia um valor extra de mais de R$ 130 mil por integrar conselhos de administração de subsidiárias da Caixa e de empresas privadas das quais o banco é sócio.
A proposta de reajuste chegou a ser submetida a diferentes instâncias internas, inclusive às diretorias que também seriam beneficiadas pelo aumento, entre elas a que cuida de assuntos jurídicos.
O plano ficou pelo caminho porque o Ministério da Economia, ao qual a Caixa é subordinada, sinalizou que não chancelaria o gasto extra.
Fonte: Metrópoles