A fazendeira Cinda Mara Alves de Siqueira, de 54 anos, receberá uma condecoração do deputado estadual Amauri Ribeiro, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Ela foi quem ajudou na prisão do Wanderson Mota Protácio, após convencer o suspeito a se entregar. Ele é suspeito de matar três pessoas em Corumbá.
O ato de homenagem foi confirmado com exclusividade durante o Jornal da Terra quando o deputado disse ao apresentado Messias da Gente que a atitude da mulher foi honrosa e de muita sabedoria.
“O que ela fez é digno de uma medalha, ela tem que ser condecorada pelo o que ela fez, você imagina o trabalho que, através de uma mulher com o dom de Deus, de falar em nome de Deus poupou ao estado” afirmou o deputado Amauri.
Wanderson é considerado um psicopata pelas autoridades policiais, a forma como a fazendeira agiu mudou o rumo de uma história que poderia ter sido trágica. Segundo Cinda acordou com o homem na janela do quarto, desde então “foi Deus quem me deu toda a direção naquele momento” afirmou.
Cinda ficou sabendo da homenagem ontem segunda-feira (06), durante o jornal Goiás Agora, “eu estou muito feliz, agradecida a Deus primeiramente que não permitiu acontecer algo ruim conosco aqui no sitio e agradeço o reconhecimento” disse a fazendeira.
A entrega de Wanderson a polícia
Cinda Mara conta que foi surpreendida por Wanderson na janela do quarto e desde então conduziu a situação com muita calma, “eu tratei ele como uma pessoa comum, agi com um pouco de frieza, olhei nos olhos dele a todo momento passando confiança e Deus estava comigo a todo momento, eu conseguia sentir o espirito santo de Deus” disse a fazendeira.
Ela conta ainda que chegou a fazer o café da manhã para o suspeito e que vestiu um suéter no rapaz, que tremia de frio “quando eu estava colocando o suéter nele, ele me olhou no olhos e disse que a mãe dele tinha o abandonado com 4 anos e que eu o estava tratando como uma mãe” detalhou.
Durante a conversa o rapaz disse a ela que estava cansado, queria se entregar e pagar pelos crimes, mas que ela deveria ir com ele até a delegacia. “Levamos ele no nosso carro, ele foi na frente com meu marido, o bolso dele estava cheio de balas, o revolver carregado, eu sentei atrás dele e durante os 23 km até Gameleira fui segurando no ombro dele e orando”, disse Cinda.
A fazendeira também disse que os policiais não entenderam o que aconteceu. Ela completou agradecendo a Deus “não houve tiroteio aqui no sitio, ninguém saiu machucado ou pior que isso”, Finalizou.