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Os flagrantes de servidores da Comurg trabalhando na limpeza e roçagem de canteiros de Goiânia sem o uso de EPIs e rede de proteção virou caso de descontentamento e denúncias da população, já que há casos de pedras que são lançadas pelas roçadeiras que atingiram carros, portões e até mesmo pessoas, com riscos iminentes. O prefeito Rogério Cruz (SD), numa fala avaliada como “infeliz”, nessa segunda-feira (22), disse que um servidor roçando e dois segurando uma rede dá muita despesa, mas que a Comurg iria rever a situação.
A falta do uso da rede é questionada há bastante tempo. A Comurg, mais no início do ano, informou que a rede que estava sendo usada não estava evitando os acidentes e que um novo modelo de rede estava sendo estudado e fabricado pela própria Comurg, mas até o momento não apareceu e os flagrantes nas ruas continuam.
Durante a apresentação do consórcio LimpaGyn, que assume a coleta de lixo na Capital, o prefeito Rogério Cruz foi questionado do problema e acabou contradizendo a Comurg.
Cruz levantou a questão das despesas com funcionários e deixou de lado os riscos que a falta do apetrecho de segurança deixa a população.
A Comurg, depois da fala do prefeito, voltou a reforçar que trabalha num novo modelo de rede, que, inclusive, seria mais leve e que apenas um servidor conseguiria segurar.
