Um desfalque no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pode favorecer o ex-juiz Sergio Moro no processo que investigou sua conduta na Operação Lava Jato. Caso o processo não seja efetivamente votado nesta terça-feira (16), como esperam parte dos conselheiros, ela só voltará à pauta quando os mandatos de dois dos integrantes, Marcello Terto e Silva e Marcos Vinicius Jardim, tiverem encerrado. A expectativa é de que ambos votem contra Moro.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, marcou para esta terça-feira (16) o julgamento do relatório final feito pelo CNJ na Operação Lava Jato, anteriormente comandada por Moro. Como é apenas o 12º item da pauta, o mais provável é que não dê tempo de iniciar a análise da sindicância.
Se isso acontecer, a fiscalização só retorna a julgamento na próxima sessão do CNJ, em maio, quando os mandatos de Terto e Silva e Jardim já tiverem se encerrado. Os dois compõem o pleno por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, como o processo de substituição ainda está no início, as cadeiras dos dois devem ficar vagas por cerca de dois meses.