Vizinha tem rosto retalhado ao exigir que manicure desligue “música de macumba”

Vizinha tem rosto retalhado ao exigir que manicure desligue “música de macumba”

Briga aconteceu na tarde desse domingo (11), na Vila Fátima, em Jataí. Polícia abriu investigação por intolerância religiosa e lesão corporal.

Uma manicure de 28 anos atacou a ex-vizinha, 34 anos, com um pedaço de garrafa durante briga na tarde desse domingo (11), na Joaquim Tomaz Honorato, Vila Fátima, em Jataí – sudoeste de Goiás – por divergências religiosas. A mulher sofreu corte profundos no rosto e nos braços e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Estadual.

A autora do crime fugiu do local e ainda não havia sido localizada até a publicação desta reportagem.

Conforme a denúncia, a confusão teria começado no momento em que a manicure, sua ex-vizinha, realizava mudança e ouvindo “músicas de terreiro/macumba” em alto volume.

A mulher então disse que tentou “aconselhar” a manicure a “mudar de vida”, dizendo que aquelas músicas não deveriam ser ouvidas, e “pediu” que desligasse o som.

A ex-vizinha se irritou, foi até uma distribuidora de bebidas próxima, onde comprou uma garrafa de bebida alcoólica. Ela bebeu a cerveja, quebrou o fundo da garrafa e atacou a vizinha.

Segundo o relato da vítima à Polícia Militar, que foi acionada pelo seu filho de 14 anos, a manicure desferiu vários golpes na mulher, causando lesões graves, principalmente na região do rosto. Ela ficou com um corte profundo entre o olho esquerdo e a orelha, além de lesões nos membros superiores.

Ela também se queixou de tontura e perda de sangue.

A autora, que estava acompanhada de seu filho e de seu marido, deixou a família terminando a mudança e fugiu do local em seguida.

As equipes policiais realizaram patrulhamento na tentativa de localizá-la e prendê-la, mas até o momento não tiveram êxito.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Civil, que vai investigar o caso.

A motivação religiosa da agressão também será apurada, bem como a possibilidade de outros crimes envolvendo a autora e a vítima.

fonte: g5news

Isabele Brandão

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