Prefeito quer mostrar ao governador que, agora, a menos de um ano do fim de seu mandato, as coisas no Paço Municipal começaram a andar.
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), vai tentar uma última conversa com o governador Ronaldo Caiado (União) para convencê-lo de que tem condições de ser reeleito em outubro próximo, mesmo sob forte desgaste político e alto índice de rejeição popular (quase 80% de avaliação negativa).
O encontro deve ocorrer antes do governador bater o martelo sobre quem será o indicado para representar a base governista na corrida eleitoral em Goiânia.
De acordo com uma fonte palaciana, a chance de Caiado apoiar o nome de Rogério é praticamente zero. Na avaliação de outra fonte, o governador tem simpatia pelo ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot. Inclusive, foi exatamente por causa dessa decisão de Caiado que o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (União), anunciou desistência da disputa.
No entanto, Rogério quer mostrar que, agora, a menos de um ano do fim de seu mandato, as coisas no Paço Municipal começaram a andar. Ele deve colocar na mesa os investimentos que vai fazer em infraestrutura, como a conclusão do BRT, os recapeamentos e reconstrução da massa asfáltica, como está ocorrendo na Avenida 85, além da licitação do lixo, principal problema de sua gestão. Também deve citar a licitação da iluminação pública e o empréstimo de R$ 710 milhões que ajudará a dar uma guinada na sua administração.
No entanto, o Palácio das Esmeraldas não acredita mais nas promessas de Rogério Cruz. Fontes ouvidas pela reportagem pontuam que Caiado desanimou de apoiar o prefeito porque nunca foi ouvido.
“Foram várias tentativas de ajudar a gestão porque para o governador uma gestão ruim na Capital atrapalha o desempenho do Governo do Estado, ou seja, não é interessante politicamente para Caiado”, destacou.
A avaliação é de que Rogério Cruz não aceita conselhos do Palácio das Esmeraldas e muito menos abre espaço para isso. As conversas entre o governador e o prefeito devem acontecer, mas para os caiadistas o som que virá do Palácio das Esmeraldas será um sonoro “não”.
fonte: g5news