Situação ficou ainda mais assustadora após o TJGO emitir nota alegando ser opinião pessoal. Desde quando um magistrado deve expor sua opinião pessoal durante um processo?
Goiás acordou neste feriado de finados surpreso com o vídeo chocante em que o desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), sugere o fim da Polícia Militar (PMGO). Essa declaração representa, sem dúvida, a defesa mais veemente em favor de criminosos vinda de uma autoridade do judiciário brasileiro e, quiçá, do mundo.
É absurdamente preocupante que um representante da mais alta corte do judiciário estadual condene as ações da Polícia Militar e, por consequência, defenda os bandidos. O mais espantoso é que essas declarações foram feitas na presença de outros desembargadores, sem que sequer houvesse repreensão por parte deles.
A situação se agrava ainda mais quando o próprio Tribunal emite uma nota alegando ser uma opinião pessoal. Desde quando um magistrado deve expor opinião pessoal durante um julgamento? Utilizar a estrutura pública, financiada pelo povo, e ainda contar com o apoio de outros cinco desembargadores é, no mínimo, preocupante.
Aqueles que defendem o crime e condenam os policiais militares, homens que deixam suas famílias em casa sem saber se voltarão vivos, e lutam para garantir um mínimo de segurança aos goianos, é um ato de insanidade sem precedentes. A menos que tenhamos enlouquecido, a quem essas pessoas estão servindo? À própria Justiça?
Há tempos a população vem reclamando da forma como alguns juízes, como agora podemos perceber, utilizam um viés “pessoal” para soltar bandidos. São os mesmos “coitadinhos” que, ao saírem da prisão, aterrorizam e tiram a vida de famílias inteiras, incluindo policiais, apenas para roubar algumas moedas.
Enquanto a PM é condenada por tentar proporcionar um mínimo de segurança e bem-estar aos cidadãos, esse mesmo desembargador desfruta de segurança privada, paga com o dinheiro do povo. Esse mesmo povo que ele deseja desproteger ao pedir o fim da Polícia Militar.
O mínimo que as pessoas de Goiás e a própria polícia merecem desse chamado “homem da lei” é um pedido público de desculpas. Além disso, o Tribunal de Justiça e o Conselho Nacional de Justiça devem aplicar uma punição exemplar nesse caso.
E se, em cada abordagem policial, ocorrerem mortes, que sejam dos bandidos e não de trabalhadores ou dos nossos policiais. Se o judiciário está contra a polícia, os cidadãos de Goiás, que financiam o luxo das mais altas autoridades do estado, estão ao lado dos militares.
Fonte: g5news