Silvye ressalta que é preciso ouvir vítimas desse tipo de violência para definir parâmetros que impossibilitem a continuidade desses casos.
Por iniciativa da deputada federal Silvye Alves (UB), a Câmara dos Deputados promove, nesta quarta-feira (4/10), audiência pública para ouvir mulheres vítimas de violência obstétrica durante o parto. A parlamentar é vice-presidente da Comissão de Violência Obstetrícia e Morte Materna.
Silvye ressalta que é preciso ouvir vítimas desse tipo de violência para definir parâmetros que “impossibilitem a continuidade desses casos absurdos”.
Audiência dá voz a vítimas de violência obstétrica, diz Silvye
A audiência pública terá a participação de algumas vítimas, como a Maryanna, que passou por um óbito neonatal por medicação excessiva e ausência de monitoramento. Ela denuncia que houve falsificação de prontuário em uma maternidade renomada de Goiânia. A vítima foi dopada sem o consentimento.
Outro caso denunciado também ocorreu óbito fetal, ausência de pré-natal, racismo obstétrico, near miss materno (quase óbito), omissão em prontuário, violação do luto gestacional, silenciamento da dor (dopada sem o consentimento). Entre as violências registradas está a prescrição por abandonar a parturiente pra domar a “preta raivosa” e nisso ela sangrou até quase morrer. Teve que receber 5 bolsas de sangue. Atualmente está grávida e tem passado por situações parecidas.
Em outro caso, mãe e a filha adolescente estavam grávidas. A jovem grávida e o bebê morreram. Perda neonatal e materna (filha adolescente). Violência obstétrica de peregrinação e ausência de leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
fonte: maisgoias