3 mortes: caso de envenenamento no Rio Grande do Sul lembra o da Perdomo Doces em Goiás

Familiares estavam reunidos para um café quando começaram a sentir mal-estar

Subiu para 3 o número de mortos em um suposto caso de envenenamento após a ingestão de um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. As vítimas, todas da mesma família, passaram mal durante um café da tarde, e a Polícia Civil investiga o caso, que também pode envolver intoxicação alimentar. A tragédia lembra o caso Perdomo Doces, ocorrido em Goiânia, em 2022.

Detalhes do incidente

As três vítimas faleceram entre os dias 23 e 24 de dezembro, após relatar sintomas graves. Outros quatro familiares que também consumiram o bolo apresentaram reações adversas e necessitaram de atendimento médico. As suspeitas iniciais da polícia indicam a possibilidade de envenenamento ou intoxicação alimentar.

Os familiares estavam reunidos para um café quando começaram a sentir mal-estar. Entre os afetados, estavam quatro idosos, dois adultos e uma criança, que procuraram atendimento em um pronto-socorro e, em seguida, foram encaminhados para um hospital.

Investigação em andamento

A Polícia Civil informou que os corpos das vítimas passarão por necropsia para determinar a causa exata das mortes. Além disso, será realizada uma inspeção nos alimentos consumidos pela família para identificar qualquer substância tóxica que possa ter causado os sintomas.

Semelhança com o caso Mariana Perdomo

Esse trágico incidente lembra o caso de Mariana Perdomo, que ocorreu em Goiás, onde uma mulher envenenou parentes de um ex-namorado. Em dezembro de 2022, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, Luzia Alves, de 86 anos, morreram após consumirem alimentos preparados por Amanda Partata, ex-nora de Leonardo. A polícia acredita que Amanda tenha colocado veneno no suco de uva que serviu junto com o café da manhã.

Mariana, dona da Perdomo Doces, enfrentou grandes prejuízos financeiros devido à repercussão do caso, que viralizou nas redes sociais, levando a uma queda drástica nas vendas. Apesar dos danos à sua empresa, ela lamentou profundamente a perda de vidas, destacando que o impacto emocional da tragédia é incomensurável.

Amanda Partata foi presa e é suspeita de duplo homicídio qualificado, com a motivação sendo o sentimento de rejeição após o término de seu breve relacionamento com o filho de Leonardo. A situação gerou grande comoção e discussões sobre segurança e confiança nas relações familiares.